O Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, afirmou que não possui os 40 reféns que atendam aos critérios do acordo de cessar-fogo em negociação com Israel. A oferta propõe a entrega de mulheres, idosos e pessoas doentes em troca de até 900 prisioneiros palestinos durante uma pausa nos combates de seis semanas. No entanto, o grupo afirmou não ter os reféns com essas características, o que levanta temores de que o número de reféns mortos seja maior do que se sabia. Dos cerca de 130 reféns que permanecem em Gaza, a inteligência de Israel concluiu que pelo menos 32 morreram em cativeiro.
Ainda não está claro se Israel agora irá demandar a inclusão de homens jovens e soldados no primeiro grupo de 40 reféns entregues pelo Hamas. O plano prevê ainda o retorno dos civis deslocados ao Norte da Faixa de Gaza e a entrada de 400 a 500 caminhões de ajuda humanitária por dia.
O que é o acordo de cessar-fogo em negociação?
O acordo é dividido em três etapas e foi mediado por Catar, Egito e Estados Unidos. Ele propõe a entrega de mulheres, idosos e pessoas doentes pelo Hamas, em troca de até 900 prisioneiros palestinos durante uma pausa nos combates de seis semanas. Além disso, prevê o retorno dos civis deslocados nas áreas ao norte da Faixa de Gaza e a entrada diária de 400 a 500 caminhões de ajuda humanitária.
Qual é a situação dos reféns atualmente?
Cerca de 240 pessoas foram sequestradas em um ataque terrorista em outubro de 2021, e mais de 100 foram trocadas por prisioneiros palestinos durante um cessar-fogo em novembro do mesmo ano. Dos cerca de 130 que permanecem em Gaza, a inteligência de Israel concluiu que pelo menos 32 morreram em cativeiro.
Por que as conversas entre as partes travaram?
As negociações travaram por discordâncias envolvendo a permanência do cessar-fogo e o retorno dos palestinos deslocados, entre outras questões. Na terça-feira, o Hamas disse que “aprecia” o esforço dos negociadores, mas alegou que Israel não teria respondido aos seus pedidos na negociação, sem dar mais detalhes.
Qual é a posição do primeiro-ministro de Israel?
Binyamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, culpa o grupo terrorista pelo impasse e afirma que "o Hamas espera que a pressão externa faça com que Israel se submeta a exigências extremas. Isto não acontecerá. Israel está pronto para um acordo. Israel não está pronto para a rendição”.
A situação dos reféns na Faixa de Gaza é delicada e as negociações estão trazendo poucos avanços até então. É necessário que ambas as partes busquem um diálogo franco e construtivo, afim de encontrar uma solução pacífica para o conflito.
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