O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa reavaliar sua estratégia de comunicação para se aproximar mais do público evangélico, segundo o reverendo Luis Alberto Sabanay, assessor de políticas da Secretaria Nacional de Movimentos Populares do PT e pastor presbiteriano. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Sabanay reconhece a dificuldade da gestão Lula em conquistar parte desse segmento e propõe maior diálogo com líderes religiosos para construir confiança, aproximação e entendimento mútuo.
Segundo Sabanay, é fundamental para o governo enxergar os evangélicos em contextos além do religioso e do eleitoral, como cidadãos com necessidades diversas que vivem e se organizam nas diversas camadas e classes da sociedade. Ele considera que o perdão das dívidas por meio do Programa Desenrola Brasil é marcante para o povo e para os cristãos, um testemunho prático citado na oração do Pai Nosso.
Nessa perspectiva, Sabanay defende que o governo tenha mais diálogo com lideranças religiosas, participe de atividades específicas e desenvolva programas direcionados e contextualizados. O objetivo deve ser demonstrar que o governo é inclusivo e respeita todas as crenças, independentemente das denominações religiosas.
Para aumentar a aprovação da gestão entre os evangélicos, Sabanay sugere ajustes na comunicação para que seja clara e direta, destaque as intenções e realizações do governo, especialmente na segurança pública, emprego, renda, moradia, mobilidade urbana, combate à fome e à pobreza, educação e saúde. Ele avalia que a política econômica que diminua o custo de vida e distribua renda também é fundamental para conquistar o eleitorado religioso.
Além disso, Sabanay destaca o papel importante dos agentes de governo, dirigentes partidários, lideranças da Câmara e Senado, Assembleias e Câmaras Estaduais e Municipais do PT e dos partidos que compõem a aliança no diálogo aberto com as lideranças e as comunidades religiosas. Segundo ele, encontros, debates e eventos específicos são oportunidades para estabelecer conexões pessoais e apresentar propostas.
Por fim, Sabanay enfatiza a importância de aprimorar a comunicação do governo, investir em canais eficazes e garantir que as mensagens sejam claras e acessíveis. A ênfase deve estar nas realizações políticas e no impacto positivo na vida das pessoas. A comunicação deve ser proativa, aberta ao diálogo e capaz de responder a desinformação, mentiras e críticas de forma construtiva com os segmentos religiosos, segundo o pastor presbiteriano.
Qual a importância do diálogo do governo com os líderes religiosos?
Sabanay considera que o diálogo do governo com os líderes religiosos é fundamental para promover a construção de confiança, aproximação e entendimento mútuo. Ele acredita que os evangélicos não devem ser considerados apenas como um segmento eleitoral, mas como cidadãos com necessidades diversas que vivem e se organizam nas diversas camadas e classes da sociedade. Nessa perspectiva, Sabanay defende uma abordagem sensível do governo para respeitar a diversidade desses grupos.Como o governo pode se comunicar melhor com o eleitorado religioso?
Segundo Sabanay, o governo pode se comunicar melhor com o eleitorado religioso por meio de uma comunicação clara e direta, que destaque as intenções e realizações do governo, especialmente nas áreas de segurança pública, emprego, renda, moradia, mobilidade urbana, combate à fome e à pobreza, educação e saúde. Ele também considera a política econômica que diminua o custo de vida e distribua renda fundamental para reconquistar a aprovação dos evangélicos. Além disso, Sabanay sugere que o governo tenha mais diálogo com lideranças religiosas, participe de atividades específicas e desenvolva programas direcionados e contextualizados.Qual o papel dos agentes de governo e dos líderes partidários no diálogo com as lideranças e as comunidades religiosas?
Sabanay destaca o papel importante dos agentes de governo, dirigentes partidários, lideranças da Câmara e Senado, Assembleias e Câmaras Estaduais e Municipais do PT e dos partidos que compõem a aliança no diálogo aberto com as lideranças e as comunidades religiosas. Ele avalia que encontros, debates e eventos específicos são oportunidades para estabelecer conexões pessoais e apresentar propostas. Segundo o pastor presbiteriano, essas ações são fundamentais para garantir a representatividade da população religiosa na democracia brasileira.No geral, Sabanay defende uma abordagem sensível e respeitosa do governo para conquistar o eleitorado religioso. Ele enxerga os evangélicos em contextos além do religioso e do eleitoral e propõe um diálogo aberto, democrático e capaz de promover um entendimento mútuo entre os diversos setores religiosos e políticos no Brasil.
Foto: Reprodução / TVPT via Youtube
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