A Azul Encerra 2023 com Patrimônio Líquido Negativo
A Azul, companhia aérea brasileira, reportou um patrimônio líquido negativo de R$ 21,3 bilhões no ano passado, um aumento de 12% em relação aos R$ 19 bilhões negativos reportados em 2022. As perdas foram impulsionadas por um prejuízo acumulado de R$ 2,3 bilhões, um aumento de 229,5% em relação ao prejuízo de R$ 722 milhões do ano anterior. Os números geraram insatisfação na ponta compradora, resultando em uma queda de 7,65% na ação da empresa.
O que as análises dizem?
Apesar do resultado, algumas análises ponderaram a melhoria na supremacia de despesas versus receitas da Azul, indicando uma tendência positiva para a empresa. No quarto trimestre de 2023, a empresa obteve um lucro de R$ 403,3 milhões, uma alta de 75% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ajustado por impactos cambiais, o prejuízo líquido da empresa também diminuiu, chegando a uma queda de 56%, por conta da continuidade da boa demanda.
No ano passado, a Azul transportou 7,2 milhões de passageiros, em comparação com 29,3 milhões em 2022.
Porém, mesmo com um aumento nas receitas, a empresa ainda teve um prejuízo, com um aumento dos custos operacionais divididos pelo total de assentos-quilômetro oferecidos pela companhia. O que refletiu em um aumento de investimentos no ano, que impactou negativamente no resultado da empresa.
O futuro da Azul
Os resultados divulgados pela Azul mostram que a empresa está conseguindo fazer sua lição de casa e trabalhando na superação das adversidades. Segundo o analista da Ativa, Ilan Arbetman, a empresa reportou receitas recordes e diminuição nos custos com querosene de aviação, gastos comerciais e com publicidade.
Porém, a companhia ainda enfrenta algumas incertezas e desafios. A dívida continua sendo um obstáculo para a empresa, assim como a volatilidade do petróleo e de derivados. Além disso, o mercado irá acompanhar de perto se a Azul realmente conseguirá entregar o crescimento de 11% que ela projeta para o CASK em 2024.
Conclusão
A Azul reportou prejuízos em 2023, o que gerou queda na ação da empresa. Contudo, análises ponderaram a melhoria da supremacia de despesas versus receitas da empresa, e a continuidade da boa demanda. Além disso, a empresa ainda precisará superar desafios, como a dívida e a volatilidade do petróleo.
A ação da Azul
Com o resultado divulgado de forma não auditada pela empresa, a ação da Azul registrou queda de 7,65% nesta quinta-feira, atingindo a marca de R$ 13,04. As três plataformas que mais transacionaram movimentos de saídas (vendas) do papel na sessão foram Morgan Stanley, UBS Brasil e Goldman Sachs.
O que o mercado achou do balanço da Azul?
Apesar da queda na ação, os analistas afirmam que o balanço da Azul não trouxe grandes surpresas. Eles afirmam que a empresa está trabalhando diligentemente para melhorar a supremacia de despesas versus receitas. A receita líquida da empresa no período foi histórica, acompanhada por um aumento robusto na receita de passageiros e pela redução dos custos com querosene de aviação.
O futuro da Azul
A Azul precisa superar desafios para continuar crescendo, incluindo a dívida e a volatilidade do petróleo. O mercado estará atento para ver se a Azul alcançará o crescimento de 11% que projeta para o CASK em 2024. A empresa também divulgou um lucro operacional ajustado da Azul de R$ 700 milhões em 2023.
Conclusão
A Azul reportou perdas em 2023, o que gerou queda na ação da empresa. Analistas elogiaram a melhoria da supremacia de despesas versus receitas da Azul, bem como a continuidade da boa demanda. A empresa, contudo, ainda precisa superar desafios, como a dívida e a volatilidade do petróleo.
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Por /Beatriz Pacheco e Marcelo D'A