Meta: Queda nas ações da dona do Facebook e Instagram: Como isso afeta o mercado? O que esperar da r

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A Meta (META; Nasdaq), dona do Facebook e Instagram, reportou resultados referentes ao 1º trimestre do ano nesta quarta-feira (24), após o fechamento do mercado, e registrou surpresa levemente positiva na receita (US$ 36,45 bilhões contra 34,12 bilhões esperada), um crescimento anual de 27%, mais acelerado que no trimestre passado.

O lucro por ação também superou expectativas (US$ 4,71 contra 4,30 esperado), assim como o número de usuários ativos mensais ( 3,24 bilhões contra 3,16 bilhões esperado), avanço de 7% na base anual e avanço em relação ao trimestre passado.

João Vitor Valladares, sócio da gestora Arbor Capital, define o resultado como forte. "Após a contenção de gastos no ano passado, as despesas da companhia cresceram apenas 6% e, como consequência, o lucro operacional aumentou 91%". A visão é reforçada por analistas da XP, que apontam números bons, com crescimento robusto no comparativo anual.

Projeção para o Segundo Trimestre: O Que Esperar?

A divisão que concentra todos os aplicativos registrou margem operacional de 49%, mostrando que é um negócio "resiliente, sólido e extremamente rentável", aponta Valladares.

Por que a Projeção Decepcionou?

Mas apesar do resultado, a projeção de receita para o segundo trimestre decepcionou. A empresa espera faturar entre US$ 36,5 bilhões e US$ 39 bilhões (média de crescimento de 18%) ante uma estimativa do mercado de US$ 38,24 bilhões (media crescimento de 19,5%).

Reações do Mercado e Análise Futura

A projeção mais fraca vem após uma sequência de resultados nos quais a empresa de Mark Zuckerberg mostrava expectativas consideravelmente acima da média,. Como consequência, as ações despencam 12,52% no pós-mercado de Nova York.

Além disso, a empresa aumentou as expectativas de 2024 para as despesas (de US$ 94 a 99 bilhões para US$ 96 a 99 bilhões). Para o estrategista global da XP, Paulo Gitz, e a analista global Maria Irene Jordão, essa perspectiva levanta preocupações com controle de gastos semelhantes às de 2022, antes da empresa “pivotar” para o “ano da eficiência” em 2023, escrevem, em relatório.

Expectativas Futuras e Reflexões

Valladares, da Arbor, pondera que a empresa deve entrar em uma normalização de seu crescimento. "O crescimento deve ser menor nos próximos trimestres. A ação vinha registrando uma performance excepcional: já subia mais de 40%, e no ano passado dobrou de valor, batendo máximas históricas. É natural que o investidor comece agora a realizar alguns lucros. Mas não houve uma mudança estrutural no negócio da empresa", explica.

O CEO da Meta, o bilionário Mark Zuckerberg, apontou, em teleconferência de resultados, que foi "um bom começo de ano". "A nova versão do Meta AI com Llama 3 é mais um passo na construção da IA líder mundial. Estamos vendo um crescimento saudável em nossos aplicativos e continuamos fazendo progresso constante na construção do metaverso também”, resumiu.

Apesar de não fornecer estimativas para além de 2024, o comunicado antecipa um grande aumento nesses números devido aos “investimentos agressivos para suportar nossa ambiciosa pesquisa de AI e esforços de desenvolvimentos de produtos”.

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