Recentemente, cientistas da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) que analisam dados da missão a Júpiter obtiveram informações significativas sobre a atividade vulcânica e a presença de água no planeta. Através de informações coletadas em sobrevoos a uma das luas de Júpiter, Io, a equipe conseguiu construir uma animação de um lago de lava, cujas partes lembram o vidro de obsidiana existente na Terra como resultado de atividade vulcânica. Além disso, os dados obtidos na missão recriaram uma montanha da lua Io.
Io, uma das luas mais ativas do Sistema Solar
Io é uma das 95 luas de Júpiter reconhecidas pela União Internacional Astronômica, e é a lua com mais atividade vulcânica do Sistema Solar. Com centenas de vulcões, alguns deles têm erupções de lava que atingem dezenas de quilômetros de altura. Pouco maior que o satélite natural da Terra, a lua Io é a terceira maior lua de Júpiter.
A presença de água em Júpiter
A equipe da missão de Juno, que colheu informações sobre a Lua Io, busca dados para estimar com precisão a presença de moléculas de oxigênio e hidrogênio, e assim calcular a água presente em Júpiter. Isso é importante para entender a formação do Sistema Solar, onde Júpiter foi o primeiro a se formar. O planeta contém a maior parte de gás e poeira que não foi incorporada ao Sol. A água, por sua vez, interfere na meteorologia de Júpiter e influencia as correntes.
Novas evidências sobre a formação do Sistema Solar
Com os dados obtidos na missão, os cientistas têm novas evidências de que, durante a formação do Sistema Solar, a água e o gelo podem ter sido a fonte do enriquecimento de elementos pesados. Além disso, a equipe da missão teve sucesso em obter as primeiras imagens de perto das latitudes nordestes de Io, onde está a depressão Loki, preenchida com magma e cercada por lava. Os registros do lago de Io sugerem que partes da superfície são tão lisas quanto vidro e lembram o vidro de obsidiana criado por vulcões na Terra.
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A equipe da missão conseguiu adquirir dados sobre a presença de água em Júpiter, que sugerem que a região investigada durante o experimento de 1995 era "seca de forma anômala, uma região parecida com deserto". Essa nova compreensão pode levar a descobertas mais significativas no futuro a respeito desse planeta fascinante.
Em resumo, a missão da Nasa a Júpiter está mudando nossa compreensão do Sistema Solar e ajudando-nos a descobrir novas informações sobre nosso universo. Com avanços significativos em áreas como atividade vulcânica e presença de água em Júpiter, estamos aprendendo mais sobre esses fenômenos e sobre a formação do Sistema Solar.
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