Crescimento da renda dos ricos acelera enquanto a desigualdade no Brasil aumenta, alerta IBGE.

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O relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que a desigualdade no Brasil aumentou em 2023. O resultado foi puxado pelo crescimento da renda dos trabalhadores com curso superior, enquanto a fatia dos 10% com menor rendimento na população teve um avanço de apenas 1,8% em relação ao período anterior. O rendimento dos 10% mais ricos saltou 10,4%. O Índice de Gini atingiu 0,494 em 2023, ante 0,486 em 2022. O indicador mede a desigualdade de renda, onde um resultado mais próximo de 1 significa maior concentração de riqueza.

desigualdade de renda no Brasil

Qual a região mais desigual?

A região Nordeste novamente apresentou o maior patamar, de 0,509, sendo a região com a distribuição de rendimentos de trabalho mais desigual no País. A região Sul permaneceu como a com menor índice, de 0,432, segundo a pesquisa do IBGE.

Quais fatores influenciaram o aumento da desigualdade?

O rendimento da população com nível superior completo e dos empregadores obteve recuperação, após ter queda durante a pandemia. O mercado de trabalho favoreceu a população com nível superior completo. O setor de serviços foi o que mais se desenvolveu, especialmente os segmentos financeiro, de comunicação, informação e administrativo, cujo rendimento médio do trabalho é mais alto. Outros fatores relacionados com a desigualdade incluem o crescimento dos índices em estados como Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte, que têm rendimento médio elevado, mas apresentam, ao mesmo tempo, o nível mais alto de desigualdade no mercado de trabalho.

desigualdade social
Pessoas em situação de rua em São Paulo: desigualdade

Como os programas sociais afetam a distribuição de renda?

De acordo com a pesquisa do IBGE, os programas sociais do governo tiveram grande impacto em 2023 para a camada mais pobre da população. O rendimento médio mensal real per capita dos 40% da população com menores rendimentos cresceu 12,6% em relação ao período anterior. Mesmo assim, o rendimento dessa camada ainda é muito baixo. A renda média mensal no Brasil ficou em R$ 2.846 quando levados em conta os valores pagos aos trabalhadores por todas as fontes de renda, trabalho e outros rendimentos.

Quais as fontes com o maior impacto na renda?

Segundo a pesquisa, a aposentadoria e pensões foram as alternativas com o maior impacto, somando 13,4% do total. Outras fontes, que incluem programas sociais, contribuíram com 10,1%. Tanto pelo trabalho como por outras fontes de renda, cerca de 140 milhões de pessoas tinham algum rendimento em 2023, em uma população total de 215,6 milhões.

Qual o patamar de renda registrado?

As famílias brasileiras conseguiram ultrapassar o patamar de renda perdido durante o período de COVID-19 e registrar um novo recorde. Com a retomada da economia e os programas de transferência de renda, a massa de renda domiciliar per capita foi a maior da série histórica e registrou um aumento de 12,2% em relação ao ano anterior e de 9,1% em relação a 2019, ultrapassando em R$ 49 bilhões o nível registrado em 2019, antes da pandemia.

Conclusão

A desigualdade social continua sendo uma questão alarmante no Brasil, principalmente em relação à distribuição de renda. A pesquisa do IBGE destaca o impacto dos programas sociais do governo em meio a um cenário econômico difícil causado pela pandemia. No entanto, o rendimento ainda é bastante baixo, destacando a necessidade de políticas públicas efetivas para alterar esse cenário e fortalecer a economia brasileira.

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Equipe de redação

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