O governo Tarcísio de Freitas tem como meta alcançar a universalização do saneamento básico em até 2029, e para reforçar sua posição a favor da desestatização da Sabesp, incluiu nas regras de privatização que o investidor estratégico não poderá vender suas ações até o mesmo ano. A relação entre os dois prazos é vista como uma vacina política do governador contra opositores, mostrando que a privatização trará melhorias sociais. Analistas de mercado avaliam positivamente essa decisão e afirmam que essa medida é uma evolução e uma tendência global no setor de saneamento básico.
Por que a medida é vista como uma evolução e tendência global?
A medida é vista como uma evolução e uma tendência global pois o Brasil tem um problema crônico com a falta de saneamento e a privatização da Sabesp abre espaço “para os players estratégicos acelerarem os investimentos”, de acordo com o sócio da Ajax Investimentos, Rafael Passos. Além disso, a condicionalidade do lockup ao saneamento básico mitiga riscos de não investimentos e aumenta a expectativa de melhorar a rentabilidade da ação.
Como foi a reação do mercado?
A notícia foi bem recebida pelos analistas de mercado e a Sabesp se destacou positivamente na Bolsa. As ações da companhia fecharam o dia com alta de 1,63%. Os detalhes anunciados pelo Governo do Estado das regras para investidores e à aprovação, em primeiro turno, da adesão do município de São Paulo ao processo de privatização da Sabesp foram considerados positivos pelo mercado.
Qual é o modelo de privatização da Sabesp?
O modelo de privatização da Sabesp prevê um investidor estratégico e oferta de ações (follow-on) em dois blocos. O primeiro engloba 15% do total de papéis destinado ao investidor estratégico, com a competição pelo maior preço. O valor mínimo, ainda não divulgado, deve ser definido até maio, segundo o governador do Estado de São Paulo, Tarcício de Freitas. Esse modelo de privatização divide opiniões e gera debates até hoje.
Em resumo, a decisão do governo de relacionar o prazo do lockup à universalização do saneamento básico teve uma recepção positiva do mercado, aumentando a expectativa de investimentos no setor e melhorando a rentabilidade da ação. O modelo de privatização da Sabesp prevê um investidor estratégico e oferta de ações, mas ainda é motivo de debate. Por fim, espera-se que a privatização traga melhorias sociais, atingindo a meta de garantir 99% de água potável e 90% de coleta e tratamento de esgoto em cinco anos.
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