Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, está envolvida em uma disputa judicial com Gabriel Penna Burgos Costa, o único filho da cantora, pela herança da artista. A advogada de Petrillo solicitou uma audiência de conciliação urgente, voltada a solucionar as diferenças existentes entre mãe e filho em relação ao processo. Ainda não há data marcada para a audiência.
Desde 2023, Wilma foi nomeada inventariante dos bens deixados por Gal Costa, falecida em 2022. Gabriel, ainda menor de idade na época, ficou sob a guarda temporária da empresária. Porém, a advocacia de Gabriel logo questionou a legitimidade da viúva, argumentando que não havia uma união estável entre ela e a cantora.
Mãe e filho em desacordo
A viúva alega que mantinha uma união estável com Gal e, portanto, é herdeira da artista. Gabriel, por sua vez, inicialmente reconheceu essa condição diante de um juiz, mas depois voltou atrás e entrou com uma ação para anular o documento, argumentando que elas não viviam como um casal. Em entrevista ao ‘Fantástico’, ele afirmou que as duas “começaram a morar juntas, só que sem nenhum tipo de relacionamento além da amizade e do trabalho”.
Disputa judicial pela herança
A disputa judicial pela herança de Gal Costa ocorre em segredo de justiça no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Gabriel contesta a fração pretendida pela ex-empresária da cantora e apresentada pela imprensa como sua viúva. A advogada Vanessa Bispo informou ao Estadão que a audiência de conciliação tem como objetivo “reunir mãe e filho para que possam resolver suas diferenças”.
Pedido de reconhecimento da união estável
Em julho de 2023, a Justiça de São Paulo convocou Gabriel para reconhecer se havia uma união estável entre a cantora e Wilma Petrillo, depois de a Defensoria Pública se posicionar contrária à confirmação do relacionamento. Wilma, então, fez um novo pedido de reconhecimento da união.
Instituição sem fins lucrativos
Recentemente, Gabriel fez um acordo extrajudicial com as primas de Gal Costa, Verônica e Priscila Silva, para estabelecer a Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, originalmente planejada no testamento da cantora em 1997 (revogado em 2019). O projeto tem como objetivo tornar-se uma instituição sem fins lucrativos que visa promover a cultura e as artes, em consonância com os ideais da intérprete.
Interesses da justiça
A advogada Luci Vieira Nunes, que representa Gabriel no processo, afirmou que a iniciativa de seu cliente visa defender seus interesses na herança de sua mãe e respeitar a vontade da artista. Ainda não há informações sobre o impacto da audiência de conciliação entre as partes envolvidas e a possível resolução das diferenças existentes.
Fonte: Estadão
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