Setores do Exército abrem as portas para a retomada das investigações da Comissão dos Mortos e Desaparecidos criada em 1995. Ainda que por anos houvesse um tabu nessa questão, agora os oficiais entendem que as famílias dos desaparecidos têm o direito de saber a verdade. De qualquer forma, a maior preocupação dos militares é com o possível desapontamento das famílias, visto que após tantos anos, a investigação pode não resultar nas respostas desejadas por muitos. A ideia é que essa busca sirva para o esclarecimento do que for possível, mas tendo em vista que a busca não deve ser um fim em si mesma. Ainda assim, a preocupação dos oficiais é que o passado recente pode prejudicar o momento atual. Ainda há um clima de desconfiança em relação aos últimos anos do governo de Jair Bolsonaro, que tentou uma intervenção militar. Isso, somado às investigações em andamento da Polícia Federal, Ministério Público e Supremo Tribunal Federal, impossibilita que haja um desfecho para o atual quadro. Porém, como aponta uma pesquisa Datafolha, embora tenha havido um aumento de 3% no índice de pessoas que confiam muito nas Forças Armadas, elas se mantêm na primeira colocação no ranking de instituições mais confiáveis dentre as dez avaliadas. Para muitos militares, as denúncias e investigações com relação à tentativa de golpe de 1964 estão engolindo qualquer outra tentativa de introduzir outro tema. Fora de grupos específicos, a população não estaria convencida pelas teses de que os militares apoiaram Bolsonaro e seus aliados na tentativa de golpe. Mas isso não significa que qualquer informação não tenha potencial para causar estragos no atual clima de tensão e desconfiança. A nomeação do General Richard Nunes como Chefe do Estado Maior é um exemplo recente disso. A prisão dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco prejudicou a imagem de Nunes, pois ele teria sido responsável pela nomeação do chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, um dos acusados. Em suma, a retomada das investigações da Comissão dos Mortos e Desaparecidos pode até servir para esclarecer algumas questões do passado, mas o Exército precisa lidar com um presente muito complexo e, para que a normalidade seja retomada, as investigações precisam ser concluídas e os culpados punidos.

O que o Exército espera da retomada das investigações da Comissão dos Mortos e Desaparecidos?

O que a investigação busca esclarecer do que foi possível durante todos esses anos?

Como os militares veem o atual clima de tensão e desconfiança em relação aos últimos anos do governo de Jair Bolsonaro?

Por que a nomeação do General Richard Nunes como Chefe do Estado Maior causou polêmica?

Como essa nomeação se relaciona com o assassinato da vereadora Marielle Franco?

De que forma essa situação afeta a imagem do Exército?

E qual é o papel da população nesse contexto?

De que forma as denúncias e investigações estão sendo recebidas pela população em geral?

Por que, apesar das acusações de golpismo em torno do governo anterior, as Forças Armadas continuam liderando o ranking de instituições mais confiáveis?

No momento, a retomada das investigações da Comissão dos Mortos e Desaparecidos ainda é incerta, e a única certeza é a complexidade da situação atual. O Exército deve trabalhar para que as investigações sejam concluídas de uma vez por todas, a fim de que a normalidade seja retomada e os culpados sejam punidos. Além disso, é importante que a população possa compreender a complexidade dos acontecimentos recentes, sem ceder a ideologias radicais e extremistas. Como cidadãos, devemos estar atentos ao que acontece ao nosso redor e, principalmente, ter em mente que as Forças Armadas são instituições de extrema importância para o país e que, em momentos de crise, é preciso que possamos confiar nelas. Por isso, é importante que todos nós nos envolvamos e ajudemos a construir um país mais justo e igualitário, em que a verdade e a justiça sejam valores universais.

Lembre-se de deixar seu comentário e seguir nossas redes sociais para se manter sempre informado!

Agradecemos por nos acompanhar e até a próxima!

Por /