Tesouro Direto: Como Investir com Taxas Reduzidas Após a Prévia da Inflação Tesouro Direto: Estratég

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Os papéis do Tesouro Direto operam em queda nesta sexta-feira (26), em comparação com o fechamento da sessão de ontem. Os títulos indexados à inflação seguem pagando retorno real acima de 6%. Já os prefixados estão bem próximos dos 12%, embora tenham dado uma desacelerada hoje.

Indicadores Econômicos

No radar dos investidores de títulos públicos estão indicadores dos Estados Unidos, em especial o PIB, que surpreendeu para baixo, e a inflação, que disparou ontem. Aqui no Brasil, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, é o principal assunto do dia.

IPCA-15 em abril

O IPCA-15 ficou em 0,21% em abril ante março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador desacelerou ante o visto em março, quando subiu 0,36%. O índice ficou abaixo das 35 projeções coletadas pelo Valor Data, que iam de uma alta de 0,23% a um avanço de 0,36%. A mediana das expectativas apontava para uma inflação de 0,28%.

Impacto no Mercado Financeiro

Essa é uma boa notícia porque indica que o Banco Central pode ver como um ambiente seguro a continuação da queda da taxa Selic, um dos instrumentos que a autoridade tem para controlar o aumento dos preços.

Contexto Internacional

No exterior, o alívio do índice de gastos com consumo (PCE) de março nos Estados Unidos dentro do esperado dá uma esperança de que os juros americanos podem cair neste ano, mais um fundamento para o BC do Brasil se agarrar na hora da decisão sobre juros por aqui. O indicador foi publicado nesta sexta-feira (26).

O índice de preços de gastos com consumo (PCE, da sigla em inglês) dos Estados Unidos registrou alta de 0,3% em março frente a fevereiro, quando também cresceu 0,3%. Os analistas esperavam alta de 0,3%.

Desempenho do Tesouro Direto

Por volta das 11h30, o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029, que encerrou o dia pagando 6,19%, oferecia 6,15% nesse horário. Essa invertida na lógica do mercado de títulos públicos, dos papéis mais curtos pagar mais, é explicada pelas últimas perspectivas em relação à taxa Selic, que pode voltar a cair a passos mais lentos. A percepção de juros maiores no curto prazo faz com que o prêmio dos títulos também de curto prazo sejam mais relevantes, para acompanhar o movimento do mercado.

Entre os prefixados, mais desaceleração. Os títulos mais longos, com pagamento em 2031 e 2035 (este com juros semestrais), continuavam próximos dos 12%, oferecendo, respectivamente, 11,67% e 11,64%.

Impacto das Taxas nos Investimentos

Como se sabe, tanto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço. Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — já que assegura rentabilidade maior se mantiver a aplicação até o vencimento —, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem possui os títulos na carteira.

Desempenho dos Títulos

Título Rentabilidade anual Investimento mínimo Preço Unitário Vencimento
TESOURO PREFIXADO 2027 10,90% R$ 30,34 R$ 758,58 01/01/2027
TESOURO PREFIXADO 2031 11,67% R$ 33,63 R$ 480,56 01/01/2031
TESOURO PREFIXADO com juros semestrais 2035 11,64% R$ 37,58 R$ 939,59 01/01/2035
TESOURO SELIC 2027 SELIC + 0,0966% R$ 147,27 R$ 14.727,97 01/03/2027
TESOURO SELIC 2029 SELIC + 0,1460% R$ 146,64 R$ 14.664,88 01/03/2029
TESOURO IPCA+ 2029 IPCA + 6,15% R$ 31,59 R$ 3.159,59 15/05/2029
TESOURO IPCA+ 2035 IPCA + 6,07% R$ 44,62 R$ 2.231,15 15/05/2035
TESOURO IPCA+ 2045 IPCA + 6


Por /Cris Almeida


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