Arthur Lira admite erro ao chamar Alexandre Padilha de ‘desafeto pessoal’ e critica ‘excessos’ do ST

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reconheceu nesta terça-feira, 23, que cometeu um erro ao chamar Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, de "desafeto pessoal" e "incompetente". Em entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, Lira admitiu sua falha e afirmou que não tem problema em reconhecer quando erra.

Lira admitiu que errou ao expor sua desavença com o ministro responsável pela articulação política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas ressaltou que a insatisfação já era conhecida por interlocutores do governo. Ele vem apontando há meses para o governo sobre a falta de eficiência na articulação política. Segundo ele, há um esforço significativo para que as matérias cheguem de forma madura ao plenário.

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O Judiciário 'tem seus excessos', diz Lira

Durante a entrevista, Lira também abordou a questão dos excessos do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele acredita que o Judiciário está ultrapassando os limites das prerrogativas do Legislativo, levando os parlamentares a "reagir". Lira argumenta que o Judiciário está legislando além de suas funções, o que motiva a reação do Congresso.

Ele defende a restrição de quem pode apresentar Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs), recursos que são julgados pelo STF e podem anular ou modificar legislações aprovadas pelo Congresso. Lira acredita que esses recursos tumultuam as relações entre os Poderes.

Lira nega influência na votação pela prisão de Brazão

Lira negou ter influenciado a votação que autorizou a manutenção da prisão preventiva de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal como o mandante da execução da vereadora Marielle Franco em 2018. Para o deputado, a votação tratava-se de uma questão processual, não de mérito. Ele ressaltou que a decisão de votar foi individual e negou que o governo Lula tenha influenciado a votação.

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Viabilidade de CPIs

Quanto à instalação de novas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Câmara, Lira afirmou que será acordado entre os líderes partidários. Ele destaca a necessidade de avaliar se há espaço para a instalação das CPIs em um ano de eleições municipais. Lira nega que as CPIs sejam utilizadas como retaliação ao Executivo e nega ser um antagonista do governo Lula, enfatizando que nunca criou obstáculos aos chefes do Executivo com os quais conviveu, seja Lula ou Jair Bolsonaro.

Em suma, Arthur Lira admite seu erro ao se referir a Alexandre Padilha e aponta os excessos do Judiciário. Ele também nega influência na votação pela prisão de Brazão e pontua a necessidade de avaliar a viabilidade de CPIs na Câmara dos Deputados.


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