Nunes processa Boulos por dizer que prefeito ‘rouba e faz esquemas na Prefeitura de São Paulo’ Nune

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), entrou na Justiça com um pedido de danos morais contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), após ele ter dito que Nunes rouba e faz esquemas na Prefeitura de São Paulo. Segundo petição inicial protocolada pelos advogados de Nunes, Boulos teria dito em entrevista que “o prefeito de São Paulo tem roubos claros e está aí, segue governando”. A fala de Boulos foi divulgada durante entrevista ao podcast Inteligência Ltda.

Imagem de São Paulo
Imagem meramente ilustrativa

Os advogados do prefeito afirmaram no documento que Boulos teria feito uma declaração ofensiva atingindo a honra, a dignidade e a imagem de Ricardo Nunes perante a sociedade, e pedem uma indenização no valor de R$ 50 mil de reparação. A ação tramita na 19ª Vara Cível de São Paulo.

Imagem de danos morais
Imagem meramente ilustrativa

O que dizem os advogados de Nunes na petição inicial?

Segundo Amilcar Luiz Tobias Ribeiro e Ricardo Penteado de Freitas Borges, advogados que representam o prefeito, não há problema em criticar uma pessoa pública, mas não cabe imputação de crimes. Eles afirmam que, mesmo em sistemas jurídicos que admitem a imputação a figuras públicas de atos ofensivos ou injúrias envolvendo entes queridos, não se admite a imputação falsa de delito. Eles alegam que Boulos foi além ao afirmar que o prefeito comete crime como prefeito, não se limitando apenas a criticar a sua atuação na gestão pública.

Qual é a posição de Boulos?

O Estadão procurou Boulos por meio de sua assessoria, mas não obteve resposta até o momento.

O que diz a juíza responsável pelo caso?

A juíza Inah de Lemos e Silva Machado decidiu no último dia 16 que Boulos terá 15 dias, depois de notificação sobre a ação, para apresentar contrarrazões. Não haverá audiência de conciliação.

Conclusão

Este é mais um caso em que a liberdade de expressão foi colocada em cheque. Embora a crítica seja um direito garantido pela Constituição Federal, é necessário ter cuidado para que ela não ultrapasse os limites da ética e do respeito às pessoas. O julgamento caberá à Justiça competente, que deve avaliar os argumentos apresentados pelas partes e decidir sobre a questão da imputação falsa de delito no contexto da fala do deputado Guilherme Boulos.

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