As varejistas estão em alta, e a sexta-feira (19) foi um dia de glória para elas. O ambiente macroeconômico melhorou e houve um alívio na curva de juros, o que impulsionou os papéis do setor. As incertezas sobre a descida da taxa básica de juros aos 9% ao ano colocaram as varejistas em xeque, mas agora elas têm motivos para comemorar.
Como as varejistas foram afetadas pelas incertezas?
Em relação às incertezas que puseram em xeque a descida da taxa básica de juros aos 9% ao ano, é importante destacar que esse movimento ocorreu em anos anteriores e afetou as perspectivas do mercado em relação às varejistas. Esse foi um período delicado para elas, já que a alta taxa de juros impedia que seus clientes financiassem compras de tíquete mais elevado.
O que impulsionou a alta das varejistas?
A reação positiva das varejistas foi impulsionada pela melhora no ambiente macroeconômico, com o alívio na curva de juros. Isso fez com que diversos papéis do setor subissem, como Alpargatas, Magazine Luiza, Grupo Pão de Açúcar, Lojas Renner, Grupo Casas Bahia, Carrefour Brasil e CVC. Essas empresas têm suas finanças inerentemente relacionadas à capacidade de consumo dos brasileiros e a perspectiva de juros mais baixos possibilita que as pessoas voltem a financiar compras, mesmo as de tíquete mais elevado.
Por que a melhora no ambiente macroeconômico é benéfica para as varejistas?
Com juros mais baixos, os financiamentos voltam a ser atraentes para os consumidores, o que proporciona uma margem de lucro maior em produtos mais caros, como eletrônicos e eletrodomésticos. As varejistas também possuem financeiras que financiam as compras de seus clientes, o que faz com que elas sejam beneficiadas com a queda das taxas de juros. Dessa forma, elas ganham duplamente com as vendas desses produtos mais caros.
Como o mercado reagiu às mudanças?
A notícia de que o governo mudaria a meta fiscal para 2025, trocando a projeção de superávit nas contas públicas por déficit zero, pressionou a curva de juros. Entretanto, os juros futuros começaram o dia em queda expressiva, o que apoiou esses papéis sensíveis às taxas. No entanto, é preciso ter cautela, já que ainda estamos no começo do pregão e as falas do presidente do Banco Central podem mexer ainda mais com a curva de juros.
Conclusão
As varejistas estão comemorando a melhora no ambiente macroeconômico e a queda nas taxas de juros, que está impulsionando seus papéis. As incertezas do passado colocaram em xeque a descida da taxa básica de juros aos 9%, deixando as varejistas em uma posição delicada. Agora, elas têm motivos para comemorar, mas é preciso ter cautela, já que as falas do presidente do Banco Central podem mexer ainda mais com a curva de juros.
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Por /valor-investe