A Titanium Asset, empresa focada em tecnologia e criptoativos, se viu envolvida em um escândalo após a investigação da Polícia Federal sobre supostos crimes da Sbaraini Administradora de Capitais, na qual os irmãos Claudio Miguel Miksza Filho e Guilherme Bernert Miksza foram indiciados por lavagem de dinheiro. A empresa também teve seus fundos bloqueados em novembro de 2023 como medida para resgatar os cotistas. A Titanium entrou no caso pelas circunstâncias em que a MK BR, instituição de pagamento vendida em 2021 para o empresário Eduardo Sbaraini, usou os valores recebidos na venda como “seed money” para a instalação dos fundos da Titanium. A investigação da PF alega que fundos provenientes de crimes teriam sido ocultados pela gestora.
O que é a Sbaraini Administradora de Capitais
A Sbaraini Administradora de Capitais é uma empresa que atua na gestão de investimentos em criptomoedas, criada em 2016 para captar recursos e administrar fundo de investimento. A empresa foi indiciada em novembro de 2023 pela Polícia Federal durante a Operação Ouranós, que cumpriu 28 mandados de busca e apreensão e 11 medidas cautelares contra 12 pessoas físicas e 50 empresas. A PF investiga um esquema que teria captado R$ 1 bilhão em “estrutura semelhante a pirâmide financeira”.
A Titanium Asset
A Titanium Asset é uma empresa focada em tecnologia e criptoativos, que opera no segmento de gestão de recursos e investimentos em criptomoedas. A empresa se viu envolvida na investigação da Polícia Federal sobre a Sbaraini Administradora de Capitais devido às circunstâncias da venda da MK BR para o empresário Eduardo Sbaraini. A operação teria envolvido o recebimento de valores pela Titanium, que posteriormente foram usados como “seed money” para a instalação dos fundos da empresa.
Acusações de lavagem de dinheiro e pirâmide financeira
A Polícia Federal alegou que fundos provenientes de crimes teriam sido ocultados pela gestora, levantando a possibilidade de lavagem de dinheiro nos negócios da Titanium Asset. O advogado que representa os investidores afirmou que ainda não há provas de que a Sbaraini funcionava como uma pirâmide financeira, embora haja suspeitas.
Desdobramentos do caso
A Titanium Asset confirmou que sempre respeitou parâmetros regulatórios e legais, de acordo com as exigências da CVM, enquanto a Sbaraini Capital refutou as acusações de que seria uma pirâmide. A empresa afirmou que já obteve decisões tanto do Banco Central quanto da CVM que afastariam a insinuação de que a companhia atua sem autorização e que toda e qualquer forma de pagamento aos clientes lesados será acatada e realizada conforme futuras determinações judiciais. Os envolvidos no caso podem ser condenados a até 42 anos de prisão, somadas as penas dos crimes investigados.
Imagens do Unsplash API
O caso da Titanium Asset confirma a importância da transparência em todas as etapas dos investimentos, em especial no mercado de criptomoedas, ainda em crescimento e sujeito a dúvidas. É fundamental o respeito aos parâmetros regulatórios e legais para evitar possíveis problemas com as autoridades e garantir a segurança dos investidores.
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Por /Ricardo Bomfim