Empresa acusada de ligação com PCC perde contrato do ônibus aquático em São Paulo: Nunes se pronunci

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Recentemente, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou que a empresa Transwolff não administrará mais o sistema de ônibus aquáticos na represa Billings, na zona sul de São Paulo. Tal decisão foi tomada oito dias após a Justiça determinar a intervenção na empresa, alvo da Operação Fim da Linha e do afastamento de sua direção.

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Imagem meramente ilustrativa

Qual era a função da Transwolff?

De acordo com Ricardo Nunes, a Transwolff ganhou a licitação do território onde seria realizado o transporte hidroviário com ônibus aquáticos. Entretanto, após a empresa e a UPBus serem investigadas em razão de acusações sobre a participação de seus acionistas em uma organização criminosa que lavava dinheiro do PCC, a Prefeitura de São Paulo decidiu operar o transporte aquático como medida preventiva.

O que foi decidido pela Procuradoria do Município?

A Procuradoria do Município está verificando qual será o caminho legal adotado para que a Prefeitura assuma a operação do sistema, seja através de uma requisição administrativa ou através de desapropriação. De acordo com Nunes, a Prefeitura de São Paulo é quem vai operar esse modal de transporte e ele deseja inaugurar o mais rápido possível.

Como a gestão de Ricardo Nunes se justifica?

Ricardo Nunes defendeu a gestão municipal em relação à assinatura e manutenção dos contratos com as empresas investigadas. Ele afirmou que tanto a Transwolff como a UPBus entraram no sistema através de contratos emergenciais em 2015 e depois venceram a licitação feita em 2019, antes de sua gestão. Afirmou ainda que todos os itens apresentados na licitação foram atendidos pelas empresas, inclusive as certidões da Receita Federal que participou da Operação Fim da Linha.

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Imagem meramente ilustrativa

Qual é a situação da Transwolff?

A direção da Transwolff está suspensa e sob investigação de envolvimento com o PCC. Segundo a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a empresa dirigida por Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o “Pandora”, lavou R$ 54 milhões vindos das atividades criminosas da facção. A defesa de Pacheco afirmou que o valor injetado na empresa jamais foi oriundo de organização criminosa. Contudo, a situação ainda está sendo investigada.

Quem é a Transwolff?

A Transwolff é uma das três maiores empresas de ônibus de São Paulo, com 1.111 veículos e transporte de aproximadamente 15 milhões de passageiros por mês. Em 2023, a empresa recebeu R$ 748 milhões em repasses feitos pela Prefeitura de São Paulo.

Com a decisão da Prefeitura de São Paulo de operar o transporte aquático, a população espera que as investigações e soluções para o caso sejam conduzidas de maneira célere, para que o transporte público possa ser oferecido com segurança e eficácia para os cidadãos.

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