Os fundos de previdência apresentaram captação líquida atípica no primeiro trimestre de 2024 e atraíram R$ 11,1 bilhões, 56% do que entrou no ano passado inteiro, segundo a Anbima, que representa o mercado de investimentos. Geralmente, são os últimos meses de cada ano que atraem o maior volume para a categoria por causa do benefício fiscal para quem constrói suas reservas para aposentadoria no plano gerador de benefício livre (PGBL), em que o contribuinte pode abater 12% da renda tributável na declaração de Imposto de Renda (IR). Isso aumenta sazonalmente os aportes.
Nesta janela de tempo mais curta há uma certa normalização da captação após os eventos de crédito no início de 2023 que detrataram a performance também de fundos de previdência. Há reflexos ainda da taxação de fundos fechados exclusivos ou restritos com imposto semestral e das mudanças de lastro em títulos bancários e de crédito isentos.
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Impacto dos Benefícios Fiscais
Com os benefícios fiscais em destaque, o primeiro trimestre de 2024 testemunhou uma captação líquida excepcional nos fundos de previdência, totalizando R$ 11,1 bilhões. Este fenômeno representa um surpreendente aumento de 56% em relação ao ano anterior. Essa tendência é comum nos últimos meses de cada ano, impulsionada pelo incentivo fiscal do PGBL, permitindo aos contribuintes abater 12% da renda tributável no IR.
Normalização Após Desafios
A turbulência nos mercados de crédito no início de 2023 impactou negativamente a performance dos fundos de previdência, refletindo-se em uma redução significativa na captação. No entanto, observa-se uma normalização gradual durante este trimestre, à medida que os efeitos desses eventos se dissipam.
Efeitos das Mudanças Regulatórias
Além disso, o ambiente regulatório também desempenhou um papel crucial, especialmente com a taxação de fundos fechados exclusivos ou restritos e as mudanças nos lastros dos títulos bancários e de crédito isentos. Essas medidas impactaram a estrutura dos fundos de previdência, influenciando diretamente sua atratividade para os investidores.
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Por /Adriana Cotias