O governo do estado de São Paulo está adotando um novo modelo de tarifas de pedágio, conhecido como free flow, na concessão de 213 quilômetros de rodovias que ligam a região do Alto Tietê ao litoral sul de São Paulo. A concessão abrange as rodovias SP-055 (Rodovia Padre Manuel da Nóbrega), SP-088 (Mogi-Dutra) e SP-098 (Mogi-Bertioga), e está programada para ocorrer em 16 de março de 2021.
Com o modelo free flow, os motoristas não precisarão parar em praças físicas de pedágio e o pagamento será realizado por meio de uma espécie de adesivo instalado no para-brisa do veículo, que se comunica com pórticos localizados no trajeto. O valor dos pedágios irá variar entre R$ 1 e R$ 6, e no caso dos carros, haverá um desconto de 5% na tarifa.
Como o novo modelo de tarifas de pedágio funciona?
O pagamento automático é feito por meio de uma tag instalada no veículo, que se comunica com pórticos ao longo do trajeto. O débito da tarifa é feito automaticamente. Os motoristas que não possuírem a tag terão a leitura da placa do veículo feita por câmeras, mas é importante ressaltar que podem haver multas aplicadas para quem não estiver com as tags devidamente liberadas para cobrança. Além disso, é aconselhável consultar os valores e formas de pagamento aceitos antes da viagem para evitar autuações por evasão de pedágio.
Quais são as vantagens do modelo free flow?
Segundo a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), o sistema free flow permitirá maior fluidez no trânsito e redução de custos operacionais. Com a redução do tempo de parada, o trânsito fluirá melhor, o que resultará em economia de tempo e de dinheiro para os motoristas. Além disso, a redução do número de praças físicas de pedágio facilita o deslocamento, já que não haverá a necessidade de parar em diversas praças para realizar o pagamento do pedágio.
Quais são as desvantagens do modelo free flow?
Apesar das vantagens, alguns motoristas podem achar que o novo modelo aumentará o valor do pedágio, já que os valores serão calculados com base na distância rodada, e não em praças fixas. Outra desvantagem é que os motoristas que não possuírem a tag terão a leitura da placa do veículo feita por câmeras, o que pode gerar multas se o veículo não estiver com as tags devidamente liberadas para cobrança.
O que muda para os usuários frequentes?
Os motoristas que passam regularmente por trechos de rodovias com pedágios poderão se beneficiar do DUF (Desconto de Usuário Frequente), e a cada passagem no mesmo mês, serão aplicados descontos progressivos. No caso dos carros, o DUF será acumulado com o desconto de 5% oferecido para quem possui a tag.
Conclusão
A adoção do modelo free flow para as tarifas de pedágio pode trazer benefícios para motoristas que frequentam determinados trechos de rodovias com pedágios. Além de reduzir o tempo de parada e aumentar a fluidez do trânsito, ele pode gerar economia para quem passa frequentemente pelos mesmos trajetos. No entanto, é importante estar atento às formas de pagamento e valores de cada trecho de rodovia para evitar multas por evasão de pedágio, bem como ter a tag liberada para cobrança para evitar problemas ao passar pelos pórticos eletrônicos.
Você já utilizou o sistema free flow em alguma rodovia do Brasil?
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