O FMI reduz projeção fiscal do Brasil para 2021: Gestão Lula não deve garantir superávit.

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Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou as projeções fiscais para o Brasil em 2024 e nos próximos anos, devido à mudança nas metas anunciada pela equipe econômica no início da semana. As estimativas representam uma piora significativa em comparação ao cenário anterior traçado pelo Fundo. De acordo com as projeções do FMI, o país deve seguir com as contas públicas no vermelho até o final do governo do presidente Lula. A Dívida pública do Brasil, que já está elevada, deve aumentar ainda mais, atingindo patamares que só perdem para nações como o Egito e a Ucrânia.

Como o atual cenário afetará a economia brasileira?

O FMI estima que o Brasil terá um déficit primário de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e de 0,3% em 2025. O país terá dificuldades para alcançar o equilíbrio até o final do governo Lula e só deve atingir um superávit de 0,4% do PIB em 2027. Segundo as projeções do Fundo, a partir de 2027, a economia brasileira terá melhorias ano a ano até 2029, última projeção divulgada pelo organismo.

O que motivou a piora nas estimativas do FMI?

As projeções mais conservadoras do FMI ocorrem logo após o anúncio de metas fiscais menos ambiciosas por parte do governo Lula. A meta de superávit de 0,5% do PIB para 2025 foi reduzida para zero. Enquanto para 2024, o governo manteve a meta zero, e a de 2026 caiu de 1% para 0,25%, o que pode ter contribuído para a piora nas projeções do Fundo.

Imagem ilustrativa de economia
Imagem ilustrativa de economia.

Qual será o impacto no endividamento do país?

No tocante à dívida pública, mesmo com o novo arcabouço fiscal, o FMI não vê a dívida do país sendo estabilizada e acredita que ela seguirá aumentando nos próximos anos. O Fundo espera que a dívida pública bruta do Brasil alcance 86,7% do PIB neste ano, ante 84,7% em 2023, e continue em expansão, atingindo 90,9% do PIB em 2026. Essas projeções, ainda que piores do que as estimativas anteriores do FMI, melhoraram em relação às projeções do Monitor Fiscal de outubro de 2020.

Como o Brasil se compara com seus pares emergentes?

O Brasil se encontra em uma situação pior do que seus pares emergentes, cuja média de dívida pública estaria em torno de 70,3% do PIB deste ano. Em 2024, a dívida do Brasil como proporção do PIB só perde para países como Egito e Ucrânia. Mesmo a Argentina está em uma posição ligeiramente melhor com relação à dívida pública em comparação com o Brasil.

Imagem ilustrativa de finanças
Imagem ilustrativa de finanças.

Qual a importância da dívida bruta como proporção do PIB?

A dívida bruta como proporção do PIB é um dos principais indicadores de solvência de um país e é avaliada de perto pelas agências de classificação de risco e pelos investidores internacionais. Portanto, a elevação da dívida bruta e o descumprimento das metas fiscais podem representar um risco para a economia brasileira.

Conclusão:

O Brasil passa por um momento delicado em termos fiscais e econômicos, com projeções pessimistas que sinalizam para uma instabilidade fiscal no país. Além disso, as mudanças nas metas fiscais anunciadas pelo governo Lula podem ser um fator agravante para a economia e para os negócios do país. É preciso que sejam tomadas medidas efetivas e responsáveis que visem à estabilização da dívida pública e à retomada do crescimento econômico.

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