"Por que o governo quer adiar a sessão do Congresso? Impacto das derrotas previstas para Lula&q

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O governo está trabalhando nos bastidores para adiar a sessão do Congresso marcada para a noite desta quarta-feira, 24. Líderes petistas e os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, estão participando do diálogo para evitar uma iminente derrota ao governo, especialmente na derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a pontos que afetam o Orçamento e à lei que restringe a saída temporária de presos, a “saidinha”.

Esforços para Adiamento da Sessão

Rui Costa foi ao lado do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), dialogar com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para tratar do tema. A conversa não prosperou. Conforme apurou o Broadcast Político/Estadão, de acordo com pessoas que acompanham o assunto, o esforço pelo adiamento ocorre porque o Palácio do Planalto ainda não conseguiu fechar acordos, principalmente relacionados a emendas, o que pode levar a uma derrota da gestão no Legislativo, em uma semana que tem sido positiva para o Executivo.

Pendências na Pauta

Há 32 vetos pendentes na pauta que serão analisados por deputados e senadores. A análise de alguns, porém, pode ser adiada caso não haja acordo para incluí-los na votação conjunta, pela cédula em papel.

Diálogo em Andamento

Nos últimos dias, líderes do governo no Congresso vêm se movimentando para o adiamento da sessão, enquanto interlocutores do Planalto ainda tentam fechar um acordo em relação aos vetos. As lideranças pediram para que a sessão ocorra apenas na semana do dia 13 de maio. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), contudo, ainda não bateu o martelo, apurou a reportagem.

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Rodrigo Pacheco, Lula e Arthur Lira - Foto: Wilton Junior/Estadão

Para garantir o adiamento da sessão, ministros palacianos entraram no campo nas negociações com as lideranças do Congresso. Na segunda-feira, os ministros Alexandre Padilha e Rui Costa jantaram com vice-líderes da Câmara. Já na noite de terça-feira, Rui Costa se reuniu com os deputados Luiz Carlos Motta (PL-SP), Danilo Forte (União Brasil-CE) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) no Palácio do Planalto. Apesar dos esforços do governo, líderes do Congresso acreditam que o Planalto não conseguirá reverter a sessão convocada para esta quarta e os vetos serão derrubados.

Acordo com a Bancada do Agro

O governo busca também firmar um acordo com a bancada do agro, a maior do Congresso Nacional, com 370 parlamentares. O Broadcast Político/Estadão apurou que nesta terça o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, e um dos vice-líderes, o deputado Bohn Gass (PT-RS), reuniram-se com oito parlamentares da diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para entender as objeções da bancada quanto aos vetos presidenciais e buscar um consenso.

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Senador Randolfe Rodrigues e os ministros Rui Costa e Alexandre Padilha - Foto: Wilton Junior/Estadão

Na avaliação dos parlamentares, não há necessidade de a bancada ceder ao governo, por haver maioria para derrubada dos vetos em projetos relacionados ao agro, mas também haveria disposição em não estabelecer conflito com o governo em projetos em que não há interesses do setor produtivo.

Conclusão

Eles lembram que a manutenção do veto a R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares é prioritário ao governo, enquanto a questão é indiferente para a bancada ruralista, podendo este ser um ponto de convergência. Segundo integrantes da FPA, os líderes governistas sinalizaram intenção de não causar celeuma nos projetos relacionados ao setor, já que a prioridade é preservar o orçamento da União.

Por fim, a falta de acordo para a votação dos vetos presidenciais já levou ao adiamento da votação do projeto de lei que altera o arcabouço fiscal para permitir a antecipação de um crédito de cerca de R$ 15 bilhões nesta manhã. O principal impasse está relacionado principalmente aos dois vetos das emendas parlamentares, tanto o cronograma para o pagamento desses recursos quanto o bloqueio de parte das emendas de comissão. A insatisfação ocorre tanto na Câmara quanto no Senado.

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