PCE: Índice de inflação dos EUA em março atende às expectativas. E agora, o que isso significa para

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O índice de preços de gastos com consumo (PCE, da sigla em inglês) dos Estados Unidos apresentou crescimento em março, conforme relatório divulgado na última sexta-feira (26) pelo Escritório Federal de Análise Econômica dos EUA (BEA).

De acordo com o relatório, o PCE cresceu 0,3% em março em comparação com o mês anterior, com uma aceleração anual de 2,7%, o que é ligeiramente superior às expectativas dos especialistas. O núcleo do PCE, que não leva em consideração preços de alimentos e energia, teve um crescimento anual de 2,8% em março, em linha com as expectativas do mercado.

Os preços dos serviços aumentaram 0,4% em março, enquanto os preços dos bens aumentaram 0,1%. Quanto aos preços dos alimentos, houve uma diminuição inferior a 0,1% e os preços da energia aumentaram 1,2%. Além disso, o rendimento pessoal aumentou 0,5% em março, o que está em linha com as expectativas.

O que estes dados indicam?

Os dados divulgados pelo BEA mostram um cenário em linha com as expectativas para a base mensal, mas uma aceleração dos preços na base anual. Isso sugere que o Banco Central americano (Federal Reserve, o Fed) pode continuar esperando por mais dados antes de considerar uma redução nas taxas de juros no país, com o objetivo de trazer a inflação anual para a meta de 2% ao ano. Enquanto isso, investimentos em renda variável de países emergentes, como o Brasil, podem sofrer com a saída de capital estrangeiro à medida que investidores preferem se refugiar em renda fixa dos EUA.

Perspectivas para o futuro

Gustavo Sung, economista-chefe da casa de análises Suno, considera que os dados divulgados são uma boa notícia, pois estão em linha com as expectativas do mercado. No entanto, não são suficientes para uma revisão das projeções do mercado sobre o início do corte de juros nos EUA, que é esperado para setembro. O cenário ainda é incerto em relação à evolução da inflação e do mercado de trabalho, e o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou em evento que os dados recentes não deram maior confiança para o início dos cortes de juros, o que manterá o banco central cauteloso.

Inflação nos EUA
Inflação nos EUA

Em resumo, os dados divulgados reforçam a necessidade do Fed agir com cautela para reduzir as taxas de juros nos EUA. Futuramente, é esperado um acompanhamento rigoroso da inflação e uma análise do comportamento do mercado de trabalho no país, antes de tomar quaisquer decisões.

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Por /Marília Almeida


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