Declínio contínuo há 46 anos na cobertura de gelo no Ártico: Análise revela contexto omitido em post

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Esse artigo investiga uma postagem sobre a extensão de gelo no Ártico e sua relação com o aquecimento global. A publicação em questão apresenta dados isolados e ignora a tendência histórica do derretimento das geleiras na região. Essa abordagem limitada é uma técnica de desinformação. Segundo especialistas, não é correto comparar meses específicos com o mesmo mês de um ano anterior, pois isso não leva em conta a tendência ao longo dos anos. Estudos da Nasa mostram que a extensão máxima da cobertura de gelo no Ártico segue um declínio contínuo desde 1979, e as variações na extensão do mar congelado dependem não só da temperatura média, mas de outras variáveis, como mudanças na velocidade do vento e das correntes oceânicas. A perda contínua da extensão de gelo no oceano Ártico, combinada com a medição de sua espessura, indica que o derretimento na região é irreversível e pode levar a consequências catastróficas. Cuidar do planeta é, portanto, fundamental.

Sobre os dados isolados da postagem

A postagem em questão levanta dúvida sobre o aquecimento global ao expor dados que mostram que, em março de 2024, a extensão de gelo no oceano Glacial Ártico atingiu o maior nível desde 2013. Isso, segundo o post, refutaria a tese de que o aumento da temperatura do planeta está provocando o derretimento progressivo de calotas no Ártico.

No entanto, essa análise é enviesada, e apresenta uma técnica de desinformação, pois considera dados isolados e ignora a tendência histórica do derretimento das geleiras na região. De acordo com estudos da Nasa, a extensão máxima da cobertura de gelo no Ártico segue um declínio contínuo desde 1979, quando a medição teve início. O parâmetro é verificado no mês de março, no fim do inverno, quando o gelo atinge o maior nível anual.

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Geleira se separando no oceano. Foto tirada no Ártico durante a Operação IceBridge, da Nasa, em abril de 2018.

De acordo com a Nasa, observações de satélites mostram que a área total coberta por gelo no Ártico atingiu 15,6 milhões de quilômetros quadrados em 14 de março deste ano. Desde 1979, houve uma redução de 1,68 milhão de quilômetros quadrados, área equivalente ao território do estado do Alasca ou ao do Irã. A tendência é de uma queda de 2,4% por década, indicando que a extensão do gelo marinho está diminuindo.

Sobre a análise comparando meses específicos

O texto mostra que comparar meses específicos não é uma abordagem correta, pois não leva em consideração a tendência ao longo dos anos. Em 2012, quando foi registrado o recorde mínimo de gelo no oceano Ártico em setembro, a quantidade de gelo em março daquele ano foi maior do que a verificada em março de 2024.

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A extensão mensal do gelo de março entre 1979 e 2024 mostra um declínio de 2,4% por década.

Ademais, essas variações na extensão do mar congelado ao longo dos dias e meses dependem não só da temperatura média, mas de outras variáveis, como mudanças na velocidade do vento e das correntes oceânicas.

Sobre o derretimento irreversível das calotas no Ártico

O derretimento do gelo no Ártico é irreversível e pode levar a consequências catastróficas. Segundo estudos da Nasa, além da perda contínua da extensão de gelo no oceano Ártico, a medição de sua espessura mostra que um volume menor de gelo vem conseguindo se manter nos meses mais quentes do ano. A perda da espessura do gelo prejudica a formação de camadas mais espessas, que são menos propensas a derreter.

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Extensão mínima anual do gelo marinho no Ártico em setembro.

Segundo especialistas, caso o aumento da temperatura global torne o derretimento do gelo no Ártico irreversível, o desequilíbrio ambiental fará com que o mesmo ocorra com a Antártica, levando a consequências catastróficas.

Sobre a importância de cuidar do planeta

Os glaciologistas afirmam que os polos funcionam como refrigeradores da Terra, mantendo assim um equilíbrio para todo o planeta. Cuidar do planeta é fundamental para manter esse equilíbrio. Segundo a Nasa, a temperatura média na Terra aumentou pelo menos 1,1° Celsius desde 1880, a uma taxa de aproximadamente 0,15 a 0,20°C por década. A situação tende a piorar nos próximos anos e décadas, pois estamos pagando por não cuidar do planeta.

Não podemos ignorar a realidade a nosso redor. Cientistas sérios mostram que a ação humana é a principal causa das mudanças climáticas que estão acontecendo. Não há mais tempo a perder. Cada um de nós deve fazer nossa parte para preservar o planeta.

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Não podemos negar os fatos. Precisamos agir em prol do planeta. Comente abaixo o que você está fazendo para preservar o meio ambiente. Não se esqueça de seguir, compartilhar e curtir nossas redes sociais. Agradecemos por acompanhar até aqui!


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