Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (19), influenciados pelos conflitos no Oriente Médio. O contrato futuro do petróleo Brent – referência mundial - para junho subiu 0,20% a US$ 87,29 o barril, enquanto o futuro do WTI – referência americana – também para junho valorizou 0,81% a US$ 83,39.
O pânico inicial e a alta dos preços
O mercado inicialmente reagiu com pânico aos relatos de um ataque de drones de Israel a uma cidade iraniana com instalações militares. Esse acontecimento levou a uma alta de mais de 3% por barril, e nas máximas, o Brent atingiu US$ 90,75 o barril, enquanto o WTI chegou a valer US$ 86,28.
Porém, com o passar das horas e a diminuição de relatos de escalada no conflito, os investidores retiraram o prêmio de risco dos preços. Esse movimento se deu após um alto funcionário do governo iraniano ter declarado à “Reuters” que o Irã não tinha intenção imediata de um novo ataque contra Israel.
A cautela diante de potenciais conflitos
As preocupações com um possível conflito voltaram a ganhar força durante as horas finais da sessão, fazendo com que os investidores se tornassem mais cautelosos novamente.
Além disso, a alta dos estoques do óleo nos EUA, bem acima do que era esperado, não foi suficiente para controlar os preços do petróleo. De acordo com um analista do Citi, a tensão geopolítica deve manter os preços do Brent entre US$ 85 e US$ 95 por barril no curto prazo, a menos que ocorram surpresas.
Imagens relacionadas ao petróleo
Com essas informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico, é possível ver como o mercado do petróleo está sujeito a oscilações constantes.
Porém, mesmo com toda essa volatilidade, o mercado do petróleo ainda é muito importante para a economia mundial, já que afeta diretamente diversos setores, como transporte, energia e logística. Por isso, é essencial estar sempre atento às movimentações e às notícias relacionadas ao petróleo.
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Por /valor-investe