Hoje em dia, é fundamental que os artistas se preocupem em fazer algo diferente que cause impacto em seus públicos e com isso chamar a atenção para suas obras. Pensando nisso, o DJ e produtor Alok, lançou nesta sexta-feira, 19, seu primeiro álbum de estúdio, intitulado O Futuro é Ancestral. A estreia do artista em formato de álbum promove um encontro envolvendo música eletrônica, pop, e música tribal.
Um encontro de oito tribos
O trabalho, que chega ao mundo no Dia Internacional dos Povos Indígenas, tem as vozes de representantes de oito tribos diferentes. São elas Huni Kuin, Yawanawa, Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Xakriabá, Guarani-Kaiowá, Kaingang e Guarani Nhandewa. Alok afirma que a ideia do projeto foi de contemplar ritos da cultura indígena, fundindo com ritmos eletrônicos.
Royalties para os povos indígenas
Os royalties de O Futuro é Ancestral serão direcionados para os próprios músicos indígenas presentes no álbum. A colaboração entre os artistas permitiu gravar e atualizar canções que fazem parte da cultura ancestral desses povos.
A participação da Deputada Federal Célia Xakriabá
Outra presença importante no projeto é a da Deputada Federal Célia Xakriabá, que entoa versos em um dos principais pontos do álbum. “Nós estamos sendo sufocadas pelo Congresso Nacional / antes do Brasil da coroa, existe o Brasil do cocar / o futuro é ancestral”, canta a ativista na música Manifesto O Futuro É Ancestral.
Um projeto que envolveu mais de 50 músicos
O álbum contou com mais de 50 músicos para dar voz e corpo às oito faixas e uma nona faixa Remix, resultado da coprodução entre Alok e Maz para a música Sina Vaishu. Para Rasu Yawanawa, um dos músicos indígenas que integram o trabalho, a colaboração com Alok permitiu que sua música fosse gravada e atualizada, garantindo a passagem entre gerações para os povos indígenas e também para pessoas não-indígenas.
Conclusão
Em resumo, o álbum O Futuro é Ancestral, de Alok, marca um importante passo na carreira do artista ao promover um encontro entre a cultura eletrônica e a cultura tribal, valorizando a música dos povos indígenas e buscando proporcionar à eles um maior reconhecimento em suas produções musicais. Este é um exemplo de um projeto que ultrapassa as barreiras comuns e busca inovação a partir da união de elementos diversos.
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