Como a inteligência artificial pode revolucionar eleições na Índia e mudar o jogo político

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A inteligência artificial está cada vez mais presente nas campanhas eleitorais e a Índia, a maior democracia do mundo, é um exemplo disso. O partido do primeiro-ministro Narendra Modi está utilizando avatares gerados por IA para uma comunicação mais hiperpersonalizada com quase 1 bilhão de eleitores. Os funcionários do partido estão enviando vídeos pelo WhatsApp com avatares personalizados diretamente para eleitores específicos sobre benefícios do governo que eles receberam. Ferramentas de IA foram utilizadas em todo o mundo para transformar candidatos em personagens de filmes e fantasmas. Além disso, é possível enviar mensagens de voz automatizadas em várias línguas locais, o que é especialmente útil em um país com diversas línguas.

A conexão com deepfake e desafios éticos

Chatbots e vídeos personalizados gerados por IA podem parecer inofensivos, no entanto, especialistas estão preocupados com o fato de que os eleitores possam ter cada vez mais dificuldades para distinguir entre conteúdos reais e sintéticos. O uso indevido da IA pode ser prejudicial para a democracia pois as mensagens enganosas podem influenciar as escolhas dos eleitores. A falta de regulamentação torna a tecnologia poderosa em relação às eleições e há poucas salvaguardas evitando seu uso indevido.

Criando avatares personalizados gerados por IA

A Indian Deepfaker é uma startup de inteligência artificial que está criando avatares personalizados de políticos e celebridades. Sua equipe já produziu comerciais com avatares de Bollywood. Neste ano, políticos começaram a requisitar que a startup crie seus avatares personalizados. Para essa tarefa, são utilizados sistemas de IA de código aberto. O rosto de Rathore, por exemplo, foi primeiro isolado de vídeos e em seguida coletados os dados de suas feições, como tamanho de rosto e lábios, bem como movimentos dos olhos. Em seguida, os dados foram inseridos em modelos de IA que aprendem a prever padrões faciais. Um "algoritmo de clonagem" também analisa gravações de áudio, aprendendo a cadência e as entonações da voz. O restante é automatizado podendo produzir cerca de 10 mil vídeos personalizados em um dia.

Desafios éticos e a privacidade dos dados

Com a intensificação do uso da IA nas campanhas políticas, os especialistas alertam que a falta de regulamentação torna a tecnologia poderosa em relação às eleições e há poucas salvaguardas evitando seu uso indevido. As mensagens enganosas podem influenciar as escolhas dos eleitores e o conteúdo de IA, uma vez que é normalizado nas informações consumidas pelas pessoas, pode criar sérias questões éticas. Algumas startups de IA na Índia criaram um "manifesto de coalizão da inteligência artificial", prometendo proteger a privacidade dos dados e defender a integridade das eleições. Considerando o uso emergente da IA nas eleições, a regulamentação deve ser mais forte.

A IA é uma tecnologia emergente que pode ter impactos positivos e negativos em nossas vidas. A segurança e a privacidade dos dados são de extrema importância no contexto das eleições. Como a tecnologia avança rapidamente, é necessário que haja regulamentação e consciência dos desafios éticos quando se pensa em utilizá-la.

Imagens: polícia vigia eleições na Índia
Uma visão do policiamento nas eleições na Índia

Imagens: eleições no deserto indiano
Eleições no deserto indiano, em Rajastão

Este artigo foi traduzido e adaptado de : estadão

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