Nova forma de diagnóstico para hipertensão: O que muda de acordo com a entidade médica

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O diagnóstico preciso da hipertensão arterial é crucial para evitar complicações graves, como AVC e insuficiência renal. No entanto, as medições realizadas apenas em consultórios médicos podem ser influenciadas por fatores externos, como ansiedade e estresse, o que pode gerar um diagnóstico incorreto e tratamento desnecessário. Foi pensando nisso, que a Sociedade Brasileira de Cardiologia lançou novas diretrizes sugerindo a realização de exames adicionais fora do consultório para avaliações mais precisas.

Imagem de uma consulta médica
Imagem de uma consulta médica | Photo by Kurhan/Adobe Stock

As novas diretrizes promovem exames adicionais para diagnósticos precisos

As novas diretrizes sugerem que os pacientes levem os dispositivos para casa e os utilizem durante a rotina diária, o que permite compreender como a pressão arterial se comporta no dia-a-dia. Essa análise mais ampla dos números pode ser essencial para evitar diagnósticos incorretos, o que significaria tratamentos desnecessários e possíveis efeitos colaterais. A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomendou a realização de uma das três modalidades de exame - Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) e Automedida da Pressão Arterial (AMPA).

Variações Comuns

Com a realização desses exames, é possível detectar variações comuns que não costumam ser identificadas quando o acompanhamento é feito somente com medições pontuais nos consultórios, tais como a hipertensão do avental branco (HAB), a hipertensão mascarada (HM), alterações da pressão arterial no sono e hipertensão arterial resistente (HAR).

Imagem de exames médicos
Imagem de exames médicos | Photo by National Cancer Institute/Unsplash

Desafios a serem enfrentados

Embora as novas diretrizes busquem tornar a medição da pressão em casa amplamente adotada, existem desafios práticos, como a falta de familiaridade do paciente com os dispositivos e possíveis dificuldades de acesso na saúde pública, especialmente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Estilo de vida e hipertensão

O estilo de vida é um grande fator de risco para a hipertensão arterial, como uma dieta rica em sal, falta de atividade física e consumo excessivo de álcool. A cardiologista Lucélia Magalhães, presidente do departamento de hipertensão da SBC, destaca que o consumo excessivo de sal é o principal responsável pela alta incidência de hipertensão em nossa população. “Consumimos quase o dobro do recomendado. Temos uma cultura de alimentação salgada”, afirma. Para preveni-la, é essencial uma política de saúde que priorize a redução da ingestão de sal e, em seguida, o controle da obesidade.

Conclusão

O diagnóstico correto da hipertensão arterial é imprescindível para a adoção do tratamento adequado, assim como intervir de forma preventiva. O uso dos exames em casa podem ser importantes para detectar variações de pressão arterial, dando condições mais precisas de atuação para o médico, contribuindo para evitar o desenvolvimento de complicações.

Essas novas diretrizes vêm embasadas em uma série de estudos da Sociedade Brasileira de Cardiologia e deve ser levada em conta nas medidas tomadas pelo governo federal e pelos médicos na prescrição dos tratamentos para seus pacientes.

Não deixe de consultar seu médico, fazer exames periódicos e adotar um estilo de vida saudável. A prevenção é sempre o melhor remédio.

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