Ex-deputado federal preso: quem é Wladimir Costa, o polêmico tatuador de Temer que jogou confete na

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Na manhã desta quinta-feira, 18, o ex-deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) foi preso pela Polícia Federal. Wladimir Costa, que atuou na Câmara por 16 anos, ficou conhecido por estourar confetes no plenário da Casa no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e por tatuar o nome do ex-presidente Michel Temer (MDB) no braço. A prisão foi feita no Aeroporto Internacional de Belém, após o desembarque do ex-deputado na capital paraense. Segundo a corporação, o mandado de prisão baseia-se na "prática reiterada" de crimes eleitorais.

Imagem de polícia fazendo uma prisão

O perfil político de Wladimir Costa

Wladimir Costa se apresenta em seu perfil no antigo Twitter como empresário, cantor, compositor, radialista, apresentador de TV e "deputado federal reeleito para o quarto mandato pelo Estado do Pará". Ele ocupou uma cadeira na Câmara de 2003 a 2019. Segundo o portal da Casa, ele foi autor de quatro proposições transformadas em lei e relatou cinco textos que acabaram consolidados em norma jurídica.

Condenações por gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014

Costa acumula duas condenações de perda de mandato no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), por gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014, mas recorreu das decisões em "efeito suspensivo", um dispositivo jurídico que permitiu que ele permanecesse à frente do mandato.

Imagem de um juiz usando o martelo na corte

Confete na votação do impeachment

Durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Wladimir Costa estourou confete no plenário da Câmara. Ele o fez em duas ocasiões: durante discursos de líderes partidários para discutir o processo e, depois, na votação nominal do impedimento da presidente. "Nós votamos sim, e quem vota sim, coloca a mão pra cima", gritou o deputado durante a votação, estourando o confete em seguida.

Imagem de confetes coloridos

"Tropa de choque" de Eduardo Cunha

Wladimir Costa também ficou conhecido por defender efusivamente o ex-deputado Eduardo Cunha (então no MDB-RJ, hoje no PRD-SP). Apesar de integrar a "tropa de choque" de Cunha, uma mudança repentina no voto de Wladimir foi decisiva para que Cunha fosse cassado. Em 5 de maio de 2016, o então presidente da Câmara foi afastado das funções de deputado federal por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O afastamento cumpriu um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) que argumentou que Cunha estava atrapalhando as investigações da Operação Lava Jato. Em junho de 2023, o processo acumulava oito meses de tramitação e só foi aprovado pois Wladimir Costa mudou de voto. De um quórum de 20 parlamentares, o parecer pró-cassação foi aprovado por 11 votos a nove. A representação seguiu ao plenário e Cunha acabou cassado.

Imagem de um martelo da justiça

Tatuagem de Michel Temer

Após a cassação de Cunha, Wladimir Costa se notabilizou pela defesa enfática do então presidente Michel Temer. Além de apoiar as iniciativas do Palácio do Planalto, ele chegou a fazer uma tatuagem com o nome do emebedista no ombro e uma imagem da bandeira do Brasil, razão pela qual ficou conhecido como "deputado da tatuagem". Costa afirmava que a tatuagem era permanente e divulgou o nome do estúdio onde teria feito o procedimento. O dono do estabelecimento, porém, negou que tenha tatuado o ex-deputado e disse que se tratava de uma tatuagem de henna, técnica que não deixa uma marcação permanente na pele. A jornalista Basília Rodrigues, então na rádio CBN, questionou o deputado sobre a técnica adotada na tatuagem. Ao pedir para que o deputado mostrasse o desenho, Wladimir Costa respondeu que só mostraria o "corpo inteiro". Ele foi condenado por injúria e difamação por esse caso.

Imagem de uma tatuagem

No decorrer de sua carreira política, Wladimir Costa gerou diversas polêmicas que tomaram conta das redes sociais e das mídias em geral. A prisão, agora, envolvendo crimes eleitorais, deixa ainda mais evidente o seu perfil que, para muitos, é visto como controverso.

Agora, cabe a justiça avaliar a situação do ex-deputado, e entender quais as consequências que essa prisão trará em seu futuro político e pessoal.

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