MST invade sede do Incra em Mato Grosso do Sul: Pressiona governo por mais assentamentos rurais

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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiu nesta quarta-feira a sede do Instituto Nacional de Colonização e da Reforma Agrária (Incra) em Campo Grande (MS) como parte da Jornada Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária, que ocorre em Abril Vermelho com o objetivo de pressionar pela distribuição de terras para a reforma agrária em áreas em negociação, com ocupações ou cujos proprietários possuem irregularidades com a União. O movimento afirma que a ocupação é uma ação organizada para avançar na negociação com o Incra em MS e no Brasil, rumo à Reforma Agrária. A mobilização contou com cerca de 200 militantes.

Fazendas
Foto ilustrativa de fazendas. Imagem: Unsplash

Reivindicações do MST em MS

No Estado, o MST reivindica áreas em oito cidades para destinação a assentamentos para reforma agrária e acusa fazendas de crime de trabalho escravo. A ação em Campo Grande faz parte de 27 "ocupações" em andamento no Brasil e coincide com outras invasões do MST em áreas da Embrapa Semiárido e da Codevasf em Petrolina (PE) no último domingo.

Jornada Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária

A Jornada Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária ocorre este mês em Abril Vermelho em repúdio ao massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, quando 21 trabalhadores rurais ligados ao MST foram assassinados pela Polícia Militar. Na última segunda-feira, o MST invadiu 24 áreas em 10 Estados e no Distrito Federal, com 20 mil famílias mobilizadas.

Agricultura
Foto ilustrativa de agricultura. Imagem: Unsplash

Programa Terra para Gente

A ação do MST em Campo Grande ocorreu dias depois de o governo federal lançar o Programa Terra para Gente, que visa acelerar o assentamento de famílias no País. O programa prevê a inclusão de 295 mil famílias no Programa Nacional de Reforma Agrária, sendo 74 mil assentadas e 221 mil reconhecidas ou regularizadas em lotes de assentamentos existentes até 2026. Contudo, o MST afirmou que as iniciativas do governo voltadas à reforma agrária são “insuficientes” e que há 70 mil famílias vivendo em acampamentos.

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